terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

† Capitulo I †

A Historia

Essa história se passa em um tempo de trevas, ganância, guerras, ódio... e... em um tempo de amor...Claro que não falo do nosso tempo atual, apesar das muitas semelhanças...Essa história se passa tem inicio a mais ou menos 2000 anos atrás...
Justamente quando um inocente foi morto para salvar a muitos... Contarei um pouco sobre a historia do Vampiro, para que possam melhor entender o contexto e os sentimentos de Marcos Alucard.

Desde a criação do mundo, dos seres vivos, o ódio vem alimentando uma essência muito grande na terra, o ápice dessa essência se deu quando pregou em uma cruz um inocente, seu nome... Jesus Cristo. Em sua crucificação ele perdoou a todos, inclusive os que o mataram, e acumulou para si, em troca de sua santa vida, todos os pecados do mundo, neste momento o sangue antes puro ficou por instantes sujos, quando um homem, descrente de toda a historia do homem que estava crucificado a sua frente, simplesmente pegou um pouco do sangue, que escorria e caia como uma mina de água, e provou adquirindo para si próprio todo o ódio que havia no mundo, neste momento ele cravava em seu destino uma vida de imortalidade, força, superioridade natural, com um preço carregaria o fardo do ódio por toda a eternidade, porem não apenas para ele, para toda a sua geração e a fraqueza diante da luz, pelo de carregarem tanto ódio em seu sangue.
Porem em certo momento, mais ou menos durante o séc. VII, mais precisamente durante a chamada Idade das Trevas nasce um descendente daquele cruel homem, o nome deste descendente era Marcos, que não aceitava a historia de seu clã, a historia de ódio em seu sangue, e resolve desafiar o seu próprio destino, e o da sua raça, VAMPIRICA. Ele foge de seu clã, virando um fugitivo, preferindo a morte a voltar a ter que seguir o destino de ódio que era imposto a ele.
Ele encontra uma camponesa e se apaixona por ela, ambos viviam felizes, tiveram um filho, cujo nome também era Marcos, a criança era a vida do renegado, que lhe encheu de amor e carinho, mudando assim também o destino daquela criança. Porem após quatro anos sem preocupações seu clã encontra o fugitivo e matam friamente na frente da sua nova família, e quando estava prestes a matar a mãe e a criança o clã percebe que aquela criança era um membro do clã, contudo especial, pois não tinha a fraqueza da luz, devido a sua criação de amor.
O clã resolve leva o garoto e o ensina toda a verdade e conhecimento de seu clã, toda a história de ódio que era o fardo de seu clã, entretanto, o garoto não enxergava como um fardo, mais sim um dom, um dom que o faria forte, e dar-lhe-ia o poder necessário para vingar seu pai, seu amado pai.
Os anos se passaram e chegando próximo ao séc. X, ele já tinha aparência de um jovem, forte, seu coração antes habitado pelo carinho e amor, agora cheio de ódio e trevas. Um a um ele vai matando os responsáveis pela sua dolorosa perca, ate chegar ao ancião do clã, que havia dado a ordem original. Ele adentra no covil caminhando com passos firmes, estava armado com uma espada dupla, e algumas adagas presa em sua cintura, soldados tentam impedi-lo de continuar sua jornada e ele vai derrubando todos, matava sem ao menos piscar, sem piedade. Até chegar a sala principal do covil, abrindo uma grande porta ele avista o seu alvo sentado olhando sem mover um centímetro. O jovem adentra mais alguns passos e olha nos olhos de Ancião dizendo palavras em um terrível tom de ódio:
Marcos – Nosferatu, eu vim para mandá-lo para casa... Para o inferno...
Segue-se um silencio sombrio... Nosferatu se levanta e olha para o Garoto.
Nosferatu – Marcos, és meu melhor guerreiro, não mi faça mata-lo, volte e lhe perdoarei.
Marcos – Eu vim aqui para matá-lo, e só sairei daqui após um de nós esteja morto.
Nosferatu – Se esse é vosso desejo eu o realizarei porem, é uma pena, gosto muito de ti meu caro. E em razão disso terminarei rápido.
Nosferatu saca sua espada, que era longa e totalmente banhada com prata e em um único salto ele se aproxima de Marcos atacando-o, Marcos desvia atacando novamente. Ambos travam uma batalha intensa e medonha, onde quase tudo ao redor estava sendo destruído em meio aos golpes desferidos pelos combatentes em meio à batalha. Nosferatu levará vantagem na luta, ate que em um golpe errado Marcos se vira e morde Nosferatu, bebendo um pouco do sangue impuro original, ao acontecer isso vem algo estranho dentro do corpo do garoto, ele vê, sente, ouve coisas perturbadoras, todos os pecados do mundo são comprimido para dentro do corpo do rapaz.
Nosferatu respira, abaixa a espada, olha para o rapaz e diz:
Nosferatu – É muita dor, é muito ódio não é garoto, é muita treva para suportar não é?
Marcos – Por isso mandou matar meu pai, para que ele não propaga-se o ódio entre os humanos?
Nosferatu respira fundo olha para o Marcos guarda a espada e estende a mão para Marcos, que esta de joelhos:
Nosferatu – Foi preciso... Sinto muito... Essa luta não tem sentido...
Marcos segura a mão de Nosferatu, soltando as duas espadas, aliviando Nosferatu vendo que Marcos havia escutado e desistido da luta. Marcos se apóia em Nosferatu e diz:
Marcos – Foi preciso... Para garantir a segurança dos humanos?
Nosferatu – Poderia dizer-lhe outros motivos, mais não o farei, sim foi preciso, já tem muito ódio no mundo não poderia correr o risco de haver mais – Nosferatu solta marcos caminha um pouco a frente dele ainda de costas – desde que... bebi o sangue daquele homem... tenho amargado toda a dor e ódio do mundo, mi sinto responsável para evitar que o od...
A fala de Nosferatu é bruscamente interrompida por uma adaga de prata pura, que atravessa seu peito, um golpe desferido pelo jovem vampiro Marcos:
Marcos – Fizeste duas péssimas escolhas my lord, a primeira em matar meu pai para salvar a ridícula humanidade, a segunda em dar as costas a um inimigo, e esses dois erros foram os responsáveis pela sua morte.
Nosferatu – Mesmo após ver tudo o que sempre vejo... Mesmo após sentir todo o ódio que a humanidade vai sofrer...
Nosferatu cai ao chão olhando aos olhos de Marcos, que esta em pé ao lado de Nosferatu:
Marcos – Não se preocupe... Após eliminar você eliminarei a humanidade, farei ela sentir o que é dor... Ódio... – Ele olha nos olhos de Nosferatu esboça um leve sorriso sombrio – Agora... Morra e vá para o inferno...
Marcos retira a segunda adaga de sua cintura, e da o golpe de misericórdia penetrando friamente dentro do peito de Nosferatu, em seguida corta a cabeça do mesmo. Feito isso ele fica um momento parado, levanta e caminha lentamente ate o trono que ali estava e senta-se por um instante para descansar.
Em pouco tempo chega uma tropa, com cerca de 50 vampiros de elite, a serviço de Nosferatu, para deter, tardiamente, o invasor. Ao avistar os vampiros Marcos pega as suas espadas e prepara-se para a batalha, pensando ser ali mesmo, junto com Nosferatu, seu tumulo. Marcos toma sua posição de batalha e quando ameaçava dar o primeiro ataque a tropa se ajoelha perante ele, que recua um pouco sem entender o que acontece.
Marcos – O que significa isso, explique-se.
O líder do pelotão se levanta caminha ate o jovem e se curva na frente dele:
Vlad – Permita-me apresentar-me My Lord, Sou Vlad líder do esquadrão especial Anjos da Noite, seu mais novo grupo para protegê-lo My Lord...
Marcos – Cale-se eu matei seu mestre, vamos empunhe sua espada e lute...
Vlad – Não levantarei um dedo compra meu senhor, My Lord, tens razão o ser desprezível que esta morto nesta sala, antes chamado de Nosferatu, era nosso mestre, porem você fica com o que mata... Então nos veja como suas armas para usar quando bem entender My Lord...
Marcos guarda suas espadas, sentando-se novamente ao trono, olhando os soldados curvados perante ele e vendo naquela situação a possibilidade perfeita para vingar-se dos humanos espalhando o ódio e o caos, ele subitamente levanta olhando para os soldados e diz:
Marcos – Se querem mesmo seguir-me serão bem vindos, porem aviso que a era de paz secou, quero morte e ódio nesta era, quem for contra que levante a espada e lute contra mim, ou que vá embora...
Eis que surge n sorriso de Vlad um sorriso sinistro e macabro, ele levantando-se lentamente olho para Marcos e diz em um tom auto e firme:
Vlad – VIDA LONDA AO LORD MARCOS!!! – Em seguida todos os outros soldados repetiram a mesma saudação, confirmando assim a fidelidade de todos ao novo senhor da noite – My Lord estávamos cansados de ser-mos bonzinhos mi chamam de Vlad o Empalador, não pro proteger malditos humanos...
Marcos – Calma meu caro... Calma... Ainda precisamos desses tolos, forneceremos uma falsa proteção a eles, para que nos paguem para protegê-los de... – um sorriso sarcástico esboça nos lábios de Marcos – nós mesmos... HAHAHAHA... Assim quem não pagar... Você e seus homens... Podem... Se divertir... – esboçando um sorriso sombrio nos lábios.
Vlad – Será um prazer My Lord... VIDA LONDA AO LORD MARCOS!!! – Sendo esta saudação repetida por todos.
Marcos – Vão... Vão e digam que a um novo mestre... Quem de nossa raça não aceitar nossos termos... Que morram... O mesmo vale para os humanos... Porem... Aqueles se quiserem podem matar alguns humanos também... E digam que quem governa agora é Marcos Alucard... Lord Marcos Alucard... O filho do ódio...

E assim que surge o reinado guiado pelo ódio e criado por um dos vampiros mais temidos do mundo Marcos Alucard. Alguns séculos se passaram e estamos no século atual.